Registro completo |
Provedor de dados: |
MV&Z
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País: |
Brazil
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Título: |
Ação da dessecação in vitro sobre cepas do agente da linfadenite caseosa, corynebacterium pseudotuberculosis
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Autores: |
Gomes, Albério Antônio de Barros
dos Santos Junior, Marcelo Laurentino
de Goes, Arcanjo Bandeira
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Data: |
2014-10-24
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Ano: |
2014
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Palavras-chave: |
Desidratação
Bactéria
Resistência
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Resumo: |
O Corynebacterium pseudotuberculosis é um cocobacilo gram positivo resistente a condições abióticas extremas, que promove a contaminação de instalações, pastagens, responsável pela linfadenite caseosa presente em grande parte dos rebanhos de caprinos e ovinos do semiárido paraibano. Na ausência de água, uma condição conhecida como dessecação ou ressecamento, as bactérias interrompem o seu metabolismo, porém podem permanecer viáveis por longos períodos, mesmo diminuindo a fase exponencial de crescimento. Outros fatores podem ser responsáveis para essa diminuição, como a competição por nutrientes devido a sua redução, acúmulo de produtos de degradação assim como por mudanças de pH danosos para a célula. No caso do C. pseudotuberculosis, a composição de sua parede celular pode permitir sua viabilidade no ambiente por até 55 dias em fômites contaminados por pus, ou até oito meses em diversas faixas de temperatura e umidade. In vitro, o microorganismo cresce com 24 h de cultivo em meios como ágar sangue e BHI, enriquecidos com sangue ou soro animal. Em virtude da escassez de informações a respeito da susceptibilidade desse patógeno a diversos agentes físicos in vitro e suas características de cultivo, o presente trabalho investigou o tempo de viabilidade do C. pseudotuberculosisatravés do processo de dessecação. Dessa forma, dez amostras colhidas a campo, oriundas de abscessos de caprinos e ovinos, foram cultivadas em meio ágar BHI e posteriormente identificadas por sua morfologia colonial, coloração de gram e métodos bioquímicos. Após a identificação, foram efetuados três repiques com intervalos de sete dias em meio ágar BHI para avaliar se a bactéria resistia a condições elevadas de desidratação para manter seu metabolismo e crescimento. Assim, foram realizadas repicagens das mesmas amostras com sete, 14 e 21 dias após a primeira incubação, em estufa bacteriológica a uma temperatura de 37°C, e, com leituras a partir de 24 horas de cultivo, permitindo assim a observação de todas as fases de crescimento bacteriano. Constatou-se a formação de um número considerável de Unidades Formadoras de Colônias (UFC) mesmo após 21 dias de cultivo, demonstrando-se dessa forma a baixa vulnerabilidade do microorganismo a condições abióticas. Dessa maneira é necessário a realização novos testes com diferentes agentes abióticos in vitro e no meio ambiente para que possam ser formuladas melhores medidas de controle para esse agente.
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Tipo: |
Info:eu-repo/semantics/article
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Idioma: |
Português
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Identificador: |
http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/23873
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Editor: |
Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Estado de São Paulo
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Relação: |
http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/23873/24722
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Formato: |
application/pdf
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Fonte: |
Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 1 (2014); 65-65
Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 1 (2014); 65-65
Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 1 (2014); 65-65
2596-1306
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Direitos: |
Direitos autorais 2014 Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia
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